FLC participa da VII PlenaFUP
A Fundação Lauro Campos participou da apresentação dos manifestos “Unidade para Reconstruir o Brasil” e “Por uma frente Parlamentar compromissada com a reconstrução e o desenvolvimento do Brasil” na VII Plenária Nacional da Federação Única dos Petroleiros (FUP), realizada ontem no Rio de Janeiro (RJ).
No painel em que fez parte, o presidente da FLC, Francisvaldo Mendes, comentou sobre a preocupação das fundações dos partidos políticos progressistas em construir um projeto político de longo prazo para o Brasil. Após criar uma narrativa sobre a história das eleições no Brasil, desde a proibição de mulheres e negro serem impedidos de votar, passando pelo coronelismo e o voto de cabresto, Francisvaldo ressaltou o aumento da participação popular nos processos democráticos e a necessidade de ampliar da participação popular na política.
“Quando a população busca acesso à política e quer participar dela, são criados mecanismos para isolar a população mais pobre e mesmo a classe média. Passamos por uma fase que a economia determinar os rumos políticos do país e, hoje, entramos numa fase em que a política tem que obedecer ao judiciário. Eles [a elite] determinam como a política tem de ser feita, de acordo com os interesses do grande capital, em especial o capital financeiro. Esse é o problema que vamos ter de enfrentar nesse período eleitoral que se aproxima”, explica Francisvaldo Mendes.
Isabel Leandro, da Fundação Perseu Abramo, comentou que “os documentos expressam a convicção de que, apesar das adversidades, o Brasil tem plenas condições de superar a presente crise”, com a eleição de deputados, senadores que poderão protagonizar uma Frente Parlamentar em defesa do Brasil.
Marco Costa, da Fundação Mauricio Grabois, falou sobre crise internacional do capitalismo, onde “a forma mais cômoda que é a financeirização e a venda da força de trabalho. Crise essa que a Argentina e Brasil estão vivendo com mais força agora” – explicou.
“A preocupação das fundações é mostrar que é possível superar divergências e trabalhar nas convergências”, alerta Marcos Costa.
Alexandre Navarro, da Fundação João Mangabeira, falou do manifesto para que os parlamentares consigam materializar as propostas contidas no documento. “Tomara que consigamos construir essa frente parlamentar que retome o compromisso com as pessoas desse país”, comentou Navarro.
O manifesto tem o objetivo de desencadear um movimento que contribua para a eleição de um conjunto de parlamentares compromissados com a alternativa de um projeto nacional de desenvolvimento. Uma vez eleitos, esses deputados, deputadas, senadores, senadoras poderão protagonizar a constituição de uma Frente Parlamentar cujos integrantes terão como referência de atuação a defesa de um projeto pela reconstrução e o desenvolvimento do Brasil. Um projeto justo e avançado para a Nação e o povo irá contribuir para a eleição e a formação de uma forte frente progressista no parlamento brasileiro.
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