NEOLIBERAIS EM PÂNICO?

NEOLIBERAIS EM PÂNICO?

Por Milton Temer

Tudo indica, a valer o que nos diz na coluna de hoje uma das principais porta-vozes do conjunto de contra-reformas anti-sociais aprovadas na sequência da PEC da morte: “Ao fim desta pandemia, pouca coisa vai sobrar da agenda com a qual o ministro Paulo Guedes chegou ao governo. As reformas foram engavetadas, o plano Mansueto foi deixado de lado por outro que socorre os estados na emergência, a empresa que está para ser privatizada ajudou a fazer o caminho para o pagamento do auxílio emergencial, a proposta de zerar o déficit público se transformará no maior déficit da nossa história”.

O QUE SERIA DITO por alguém de esquerda – embora alguns nem cheguem a tanto – é da lavra de Miriam Leitão. Nada mais nada menos, E que me poupa do esfoço sempre imenso que me obrigo a fazer para contestar as bazófias de Paulo Guedes, em seus convescotes com oo embevecidos maganos do grande capital, quando vamos a outro parágrafo: “(…) A VERSÃO DO GOVERNO, dita em várias entrevistas, que o país estava decolando quando foi abatido pela crise. Não é verdade. O primeiro trimestre já não vinha dando bons sinais de recuperação da economia. O comércio caiu 1,4% em janeiro e subiu menos em fevereiro, 1,2%. O setor de serviços vinha de duas quedas no final do ano passado, subiu apenas 0,4% em janeiro e voltou a cair 1% em fevereiro. Na indústria, as duas altas dos meses de janeiro e fevereiro não recuperaram as perdas de novembro e dezembro”.

CONHECEU, PAPUDO? para usar expressão brasileira da primeira metade do século passado, é o mínimo que posso dizer aos que, no campo da esquerda, se oferecem como assessores da gestão empanicada do governo no combate “a crise pandêmcca atual. Não é esse o paoel dessas liderançcas.

MELHOR FARIAM se atentassem para algo publicado no Al Jazeera, e que se encaixa como desdobramento palpável ao ato de confissão de \Miriam Leitão.

“A CORONAVIRUS SINALIZA O FIM DO CAPITALISMO? é o título do ensaio que recupera fato histórico do século XIV, a peste bubônica iniciada na Ásia, estendida depois ‘a Europa, que teria marcado o início do fim do feudalismo, em função dos abalos que veio a causar nas instituições feudais, então absolutamente hegemônicas. O título e um parágrafo bem expressivo seguem como ilustração desta postagem.

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