Francisvaldo Mendes participa de mesa no Observatório Judaico dos Direitos Humanos no Brasil

Francisvaldo Mendes participa de mesa no Observatório Judaico dos Direitos Humanos no Brasil

O presidente da Fundação Lauro Campos e Marielle Franco, Francisvaldo Mendes, participou da mesa “Os direitos humanos no Brasil de hoje, caminhos a trilhar”, realizado pelo Observatório Judaico dos Direitos Humanos no Brasil. Durante o evento, foi lançada a Revista do Observatório Judaico, que trás uma matéria especial sobre os primeiros 100 dias do governo Bolsonaro e a relação com os direitos humanos.

Também como representante do Observatório da Democracia, Francisvaldo Mendes explicou o processo de criação do observatório que une as diversas fundações partidárias do campo progressista do Brasil e salientou a importância de criar um ambiente de debate e de proteção da democracia no país. “A ideia do observatório é subsidiar os movimentos sociais para que possam fazer um bom debate político e consigam fazer o enfrentamento necessário para não tentar barrar esses retrocessos”.

Clarisse Goldberg, integrante da Coordenação do Observatório Judaico dos Direitos Humanos no Brasil, comentou sobre o surgimento do observatório judaico – que surgiu nas últimas eleições com a criação do grupo ‘Judeus conta Bolsonaro’ – e salientou que “houve um sequestro do significado de ser judeu. E nós nos sentimos na obrigação de mostrar que existem judeus progressistas e de esquerda e que estamos à favor da democracia e contra o governo Bolsonaro”.

O presidente da FLCMF ainda comentou, ainda, sobre o omento que o Brasil passa e onde precisamos focar para ter algum tipo de avanço na sociedade. “Nós estamos vivendo um momento de vários ataques. Às vezes chegamos a ficar até desnorteados. E o que que nós temos que ter em foco? O ataque que nós estamos sofrendo é para desregulamentar as instituições democráticas e que defendem os direitos humanos. Para o Bolsonaro pouco importar governar para a maioria da população. O que ele está fazendo é segmentando para formar o próprio exército ideológico para enfrentar as crises que estão por vir. E nós precisamos também ter o nosso exército para enfrentar o Bolsonaro com todas as armas possíveis, que são as ideias, a luta coletiva e solidária em defesa da população”, argumenta.

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