“Fui obrigada a negociar meu
pertencimento”, diz Érica Malunguinho
Perdeu o #NegrasVozes na Fundação Lauro Campos? Vê só como foi a fala da deputada estadual pelo PSOL São Paulo, Érica Malunguinho.
Perdeu o #NegrasVozes na Fundação Lauro Campos? Vê só como foi a fala da deputada estadual pelo PSOL São Paulo, Érica Malunguinho.
Perdeu o #NegrasVozes na Fundação Lauro Campos? Vê só como foi a fala da deputada estadual pelo PSOL Pernambuco, Robeyoncé Lima.
Perdeu o #NegrasVozes na Fundação Lauro Campos? Vê só como foi a fala da deputada estadual pelo PSOL Minas Gerais, Andréia de Jesus.
A Fundação Lauro Campos realizou, na terça-feira (27/11), o seminário Negras Vozes: a atuação do movimento e das parlamentares negras do PSOL e a luta anti-capitalista para contribuir com o mês da Consciência Negra. A mesa contará com militantes do movimento negro e com algumas das parlamentares negras eleitas pelo PSOL em 2018. Veja as fotos:
A Fundação Lauro Campos realiza, na próxima terça-feira (27/11), o seminário Negras Vozes: a atuação do movimento e das parlamentares negras do PSOL e a luta anti-capitalista para contribuir com o mês da Consciência Negra. A mesa contará com militantes do movimento negro e com algumas das parlamentares negras eleitas pelo PSOL em 2018.
O debate abordará temas atuais como a avaliação do processo eleitoral e a representatividade no congresso e nas assembleias legislativas, a luta das mulheres negras e a importância do feminismo e do movimento na luta anti-capitalista.
Estão com presença confirmada, a deputada estadual eleita em Minas Gerais, Andreia de Jesus; a deputada estadual eleita em São Paulo, Erica Malunguinho; a deputada estadual eleita, junto ao Mandato Coletivo Juntas em PE, Robyoncé Lima; a deputada estadual eleita, junto ao Mandato Bancada Ativista; a historiadora, militante do Movimento de Mulheres Negras, Dida Dias e a Advogada, professora do EDUCAFRO, Débora Camilo, que irá fazer a mediação do debate.
Serviço
O evento começa as 19h, na terça-feira, 27 de novembro, na sede da Fundação Lauro Campos – Alameda Barão de Limeira, 1400, Campos Elíseos, São Paulo (SP).
Na tarde desta terça-feira (6/11), representantes da fundações partidárias se reuniram em Brasília (DF) para realizar o balanço das eleições de 2018 e pontar perspectivas de cada partido para o próximo ano. Com a vitória de Jair Bolsonaro para a presidência da república, os representantes da Fundação Lauro Campos (PSOL), João Mangabeira (PSB), Leonel Brizola – Alberto Pasqualini (PDT), Maurício Grabois (PCdoB), da Ordem Social (PROS) e Perseu Abramo (PT) discutiram o significado dessa vitória e analisaram os ataques no qual o futuro governo deverá assim que assumir a presidência, contra os direitos da maior parcelada população.
O grupo conversou, também, sobre a construção de uma frente de enfrentamento às reformas e medidas impopulares no Congresso Nacional por meios dos parlamentares eleitos de cada partido, tendo como prioridade a Reforma da Previdência, que, ao que tudo indica, pode entrar em pauta ainda esse ano, senão no início do próximo governo. Criando, inclusive, uma agenda parlamentar em defesa dos direitos, da democracia e da liberdade.
Para isso, as fundações devem aprofundar os debates internos e trabalhar na construção de oficinas para colaborar no debate com os parlamentares, os militantes do partido e a população brasileira sobre as consequências perigosas caso a agenda que Jair Bolsonaro propõe seja aprovada.
“As fundações partidárias são essenciais para a formação de uma política efetiva e de defesa do direitos dos trabalhadores para o próximo período. A agenda de Jair Bolsonaro representa um recrudescimento, que já foi iniciado por Temer, ainda maior do direito a uma vida digna para a maior parte da população brasileira. E as fundações tem a responsabilidade de dar as informações, formações e instrumentos para as batalha que teremos dentro do Congresso Nacional, nas ruas e nas redes”, comenta Berna Menezes, que representou a Fundação Lauro Campos.
O grupo decidiu, ainda, que cada fundação partidária deve elaborar um documento de análise de conjuntura para ser discutido na próxima reunião das fundações, que será realizada em dezembro deste ano.
As fundações Lauro Campos (Psol), João Mangabeira (PSB), Leonel Brizola – Alberto Pasqualini (PDT), Maurício Grabois (PCdoB), da Ordem Social (PROS) e Perseu Abramo (PT) divulgaram em 18 de outubro um manifesto em defesa do regime democrático no Brasil. Leia o manifesto completo!
A democracia, em qualquer lugar do mundo, não se apresenta enquanto regime político pronto e acabado, pois tende a refletir, em geral, um processo maior que se submete à construção permanente. No Brasil, cuja cultura prática democrática tem sido efêmera, a sua defesa se faz sempre muito necessária, sobretudo no atual momento em que sofre ameaças profundas de retrocessos.
Mas a sua defesa não pode tão somente se limitar à defesa da realidade atualmente identificada, com diversas incongruências constatadas por todos brasileiros (as) defensores da democracia. O seu aperfeiçoamento requer garantir o que já foi conquistado, bem como avançar para além da situação atual de direitos, liberdades e deveres de todos.
Alargar compromissos democráticos torna-se fundamental frente aos riscos de retrocessos à institucionalidade estabelecida pelo pacto político instaurado pela Constituição Federal de 1988. A possibilidade iminente de o país sofrer o desastre da instauração de um governo de conteúdo ditatorial do choque de totalitarismo reacionário, enquanto reação às garantias políticas, econômicas, culturais e sociais da liberdade democrática, precisa ser urgentemente contida por ação por uma tomada de posição dos (as) brasileiros (as) de todo brasileiro.
Para muito além do resultado da disputa eleitoral atual que se encontra sob a forte ameaça pelo movimento de natureza fascista, a sobrevivência do regime democrático pressupõe ir além da opção por candidatura presidencial. Por isso, a constituição de uma ampla frente política nacional de defesa da democracia assume caráter fundamental, contando com a manifestação de todos (as) que defendem a prevalência da ordem democrática em nosso país.
Assinam presidentes das seguintes Fundações:
Francisvaldo Mendes de Souza, da Fundação Lauro Campos
Felipe do Espirito Santo, Fundação da Ordem Social
Alexandre Navarro, da Fundação João Mangabeira
Manoel Dias, Fundação Leonel Brizola – Alberto Pasqualini
Marcio Pochmann, da Fundação Perseu Abramo
Renato Rabelo, da Fundação Maurício Grabois
De uns tempos pra cá, um setor fascista da sociedade começou a defender abertamente a ditadura militar. Por isso, a Fundação Lauro Campos produziu um vídeo didático para explicar o que foi esse período e como a FLC tem realizado eventos sobre o tema para relembrar e mostrar o caráter antidemocrático, autoritário e violenta desse período repugnante da nossa história. O vídeo conta com a participação do ex-capitão do Exército brasileiro, Darcy Rodrigues, companheiro e amigo do comandante Carlos Lamarca. Veja, comente e compartilhe. Para que não mais aconteça, para que nunca se esqueça.
https://www.youtube.com/watch?v=2fAfjXNcW4g
A trajetória de Dom Paulo Evaristo Arns foi retratada entre os dias 21 de julho e 23 de setembro no Centro Cultural dos Correios. A mostra destacou a luta do cardeal junto aos movimentos sociais, em defesa dos direitos humanos e dos mais pobres, como a população em situação de rua. Organizada pela Cáritas e Mirar Lejos, a exposição “Dom Paulo Evaristo Arns – 95 anos” contou com o apoio da Fundação Lauro Campos (FLC), entre outras entidades.
Composta por seis eixos temáticos (democracia, política, sociedade, legado intelectual, Igreja e comunicação) a exposição retratou o envolvimento de Dom Evaristo Arns com o povo da rua; sua importância para os perseguidos políticos brasileiros e do Cone Sul; a relação com os operários; o papel da mulher na Igreja e na sociedade; o legado para os movimentos sociais; e a luta por justiça social. Repleta de elementos lúdicos, interativos e multimídia, a mostra foi realizada em um espaço de 1,2 mil metros no centro de São Paulo.
Um dos destaques da exposição foi a atuação de Dom Paulo contra a violência da ditadura civil-militar. Numa reprodução do Departamento Estadual de Ordem Política e Social de São Paulo (Deops), o público pôde participar da peça interativa “Lembrar é Resistir”, adaptada e dirigida por Izaías Almada, ex-preso político, proporcionando uma volta aos anos 1960 e 1970. No mesmo espaço, foi instalada uma versão gigante do livro “Brasil: Nunca Mais”, além de um vale remontando à vala clandestina do cemitério de Perus, onde foram encontradas mais de mil ossadas humanas, muitas delas de presos políticos desaparecidos.
Dom Frei Paulo Evaristo Arns faleceu em 14 de dezembro de 2016, aos 95 anos de idade. Foi frade franciscano, cardeal e o quinto arcebispo de São Paulo. Autor de 57 livros, dentro os quais a extensa pesquisa “Brasil, Nunca Mais”, que denunciou a repressão política e as práticas de tortura da ditadura civil-militar brasileira.