A Fundação Lauro Campos e Marielle Franco (FLCMF), do PSOL, realizará na segunda-feira (04/03) um debate sobre a ascensão da extrema direita e o papel da esquerda socialista. O evento ocorrerá a partir das 18h, na sala 8 do Prédio de Filosofia e Ciências Sociais da USP (Av. Prof. Luciano Gualberto, 315 – Butantã), e contará com a participação de Luciana Genro, presidente da FLCMF e deputada estadual pelo PSOL-RS, da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP), da cientista política e professora da UFRJ e da Unicamp, Daniela Mussi, e da advogada e co-deputada estadual pelo Movimento Pretas, Letícia Chagas.
“Vencemos a extrema direita nas eleições por uma estreita margem, mas ela segue forte, atuante e organizada no Brasil e no mundo, representando uma ameaça às liberdades democráticas e ao planeta com sua agenda autoritária e negacionista da emergência climática. Nós, da esquerda socialista, precisamos estar na linha de frente das articulações e lutas para derrotar o bolsonarismo não só nas urnas, mas também nas ruas, e construir um outro modelo político e econômico para o país”, disse Luciana Genro.
A deputada, que assumiu a presidência da FLCMF no dia 29 de janeiro, destacou a necessidade de a Fundação atuar junto à militância do PSOL e do conjunto da esquerda para fortalecer a luta por bandeiras históricas, como a taxação das grandes fortunas, a auditoria e suspensão dos pagamentos da dívida pública, a reforma agrária e urbana, a defesa do meio ambiente contra as investidas do agronegócio e o avanço na garantia de direitos à classe trabalhadora, à negritude, às mulheres, à população indígena, à comunidade LGBTQIAP+ e à juventude.
Após a realização do debate, Luciana Genro estará autografando seu novo livro: “A Alemanha da revolução ao nazismo – Reflexões para a atualidade”, publicado pela Editora Movimento no início deste ano. A obra trata do período histórico que vai da queda da monarquia na Alemanha, em 1918, até a ascensão do regime nazista, nos anos 1930, destacando a atuação de lideranças da esquerda na época, como Rosa Luxemburgo e Karl Liebknecht, na luta contra a I Guerra Mundial e por um governo dos trabalhadores na Alemanha.