Boletim Mais Lutas Agrárias #23 – 29 de outubro de 2024
Na vigésima-terceira edição do Boletim Mais Lutas Agrárias, denunciamos mais uma vez as formas de violência no campo contra camponeses pobres e contra os povos indígenas, tanto na forma da pulverização de agrotóxicos, quanto através da formação de milícias para a grilagem. Destacamos também a demarcação de terras indígenas no Jaraguá, em São Paulo, depois de décadas de espera; sabemos que é um avanço, mas as políticas de demarcação seguem limitadas e vagarosas. Estas e outras notícias você pode conferir no nosso Boletim!
O Boletim Mais Lutas Agrárias é uma parceria da Fundação Lauro Campos e Marielle Franco com o PSOL Maranhão, presidido pelo companheiro Reynaldo Costa, militante do MST. Acesse a íntegra do boletim em nosso site!
Confira abaixo o boletim na íntegra:
Meio ambiente
Indígenas Avá-Guarani sofrem com pulverização de agrotóxicos e destruição de lavoura em novo ataque no Paraná
Acompanhado de viaturas policiais, trator passou por cima de plantações e despejou veneno perto de local de moradia
- Envenenamento a céu aberto, para tudo e para todos. No genocídio aos povos indígenas os aviões não lançam misseis, lançam venenos.
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Mineradora australiana BHP é julgada em Londres por rompimento da barragem de Mariana
A empresa é coproprietária, com a Vale, da mineradora Samarco, que administra a barragem rompida em 2015
- Uma vergonha para o Estado Brasileiro, BHP é julgada em Londres enquanto Samarco e Vale segue impunes. E os atingidos seguem sofrendo.
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Queimadas diferentes numa mesma produção capitalista destrutiva
Em artigo especial para o MST, pesquisadores da questão agrária apontam elementos para compreender a gênese dos conflitos socioambientais da agricultura brasileira e abordam os impactos da financeirização na agricultura para os biomas
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Questão agrária e direitos humanos
‘Crime premeditado’: entidades denunciam execuções e tortura de policiais no Pará
No comunicado, movimentos afirmam que o delegado responsável pela operação possui uma relação próxima com os latifundiários da região
- Isso é milícia. Policiais atuando como jagunços do latifúndio
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MST denuncia 5 mortos em operação policial na fazenda Mutamba, no Pará
O MST Pará descreveu a operação como violenta e abusiva, afirmando que policiais fortemente armados e encapuzados invadiram o Acampamento Terra Prometida, onde vivem cerca de 200 famílias. “Os policiais entraram atirando, fazendo várias vítimas. Não foi apresentado nenhum mandado judicial, e os policiais envolvidos estavam sem identificação”, relatou o movimento em suas redes sociais, sugerindo que a ação se tratou de uma “chacina disfarçada de operação de busca e apreensão”.
- Crimes contra trabalhadores rurais que lutam por reforma agrária deveriam ser apurados pela Policia Federal.
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MPF contesta polícia e diz que mortos são trabalhadores rurais
Enquanto o Governo do Pará trata os dois mortos em decorrência da Operação Fortis Status, realizada pela Polícia Civil sexta-feira (11) na fazenda Mutamba, em Marabá, como bandidos, o Ministério Público Federal (MPF) considera que as vítimas são trabalhadores rurais e já instaurou procedimento para acompanhar as medidas adotadas durante a operação policial. Também solicitou que a Polícia Federal realize exames nos cadáveres e as instituições envolvidas prestem esclarecimentos.
- Quem deve mediar conflitos provoca chacina. No Pará o latifúndio tem conseguido proteção do estado para manter violência contra camponeses.
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Sete terras Guarani no estado de São Paulo têm portaria declaratória assinada pelo Ministério da Justiça
O povo Guarani ainda aguarda a declaração das Terras Indígenas Ka´aguy Mirim e Boa Vista Sertão do Promirim, em São Paulo, e Sambaqui, no Paraná
- Governo Federal precisa agilizar as demarcações de terras indígenas. O que está sendo feito é importante mias ainda é muito pouco.
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BB, Bradesco e Itaú lideram ranking dos que financiam setores que desmatam
Maior parte do crédito liberado é destinada para as indústrias da soja e da pecuária bovina, setores com amplo histórico de violações socioambientais na Amazônia e no Cerrado brasileiro
- O Banco do Brasil é o que mais financia desatadores. Ou seja o BB lucra com a destruição ambiental.