Boletim Mais Lutas Agrárias #31 – 2 de janeiro de 2025
Na trigésima-primeira edição do Boletim Mais Lutas Agrárias, e primeira edição de 2025, denuncimos as medidas anti-ambientais do governo do Pará para beneficiar a mineração de ouro em áreas de vegetação que deveriam ser conservadas. Repercutimos as expectativas de Marina Silva sobre a COP30 que vai acontecer esse ano em Belém: a ministra demonstra disposição de debater metas reais para enfrentar a crise climática, mas sabemos que não há como derrotar o colapso que vivemos sem derrubar o capitalismo. Por último, ressaltamos as incessantes perserguições que camponeses pobres sofrem no nosso país, desta vez no Maranhão e no Rio Grande de Norte, onde grileiros estão avançando contra pequenas propriedades e acampamentos de movimentos sociais. Estas e outras notícias você pode ver no Boletim da semana!
O Boletim Mais Lutas Agrárias é uma parceria da Fundação Lauro Campos e Marielle Franco com o PSOL Maranhão, presidido pelo companheiro Reynaldo Costa, militante do MST. Acesse a íntegra do boletim em nosso site!
Confira abaixo o boletim na íntegra:
Meio ambiente
Nova regra do Pará facilita garimpo na área de proteção mais devastada do país
Para especialistas ouvidos pela Repórter Brasil, licenciamento municipal enfraquece controle ambiental e impulsiona desmatamento na APA do Tapajós, Unidade de Conservação mais destruída pelo garimpo no Brasil; reportagem identificou pontos ativos de garimpo beneficiados pela norma paraense e questionados pelo ICMBio.
- COP30 no Pará em devastação: qual o limite para a destruição ambiental no Brasil?
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Marina quer COP ‘de resultados’ no Brasil, em vez de evento festivo
Ministra diz que encontro em Belém em novembro não deve ser tratado como ‘Copa do Mundo’ ou ‘Olimpíada’ e faz balanço positivo de sua gestão.
- É difícil prever que a COP 30 não seja mais um grande evento “festivo”, sem nenhum resultado político para o Brasil e o mundo.
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Auxílio previsto na PNAB será cortado em Brumadinho (MG) prejudicando a renda de mais de 150 mil atingidos
O fim de ano é um momento de balanço e expectativas para a maioria das famílias, mas na Bacia do Paraopeba este tem sido um momento de aflição e incerteza sobre como será 2025. Isto porque os atingidos pelo crime da Vale em Brumadinho (MG), terão um corte de 50% no valor do Programa de Transferência de Renda (PTR), reparação econômica aos danos causados pelo rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, em janeiro de 2019.
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Questão agrária e direitos humanos
Acampamento do MST sofre ameaça de despejo e tem escola e casas demolidas no RN
140 famílias vivem em estado de ‘tensão’ desde a quinta (26), quando uma escavadeira chegou no local, relata acampado.
- A dura realidade de 2024 para os camponeses sem terra. Faltou desapropriação, sobraram despejos,
- Se os governos não desapropriam, acabam dando espaço para os despejos.
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MTST-DF protesta contra ocupação irregular em Parque Ecológico em Planaltina
Movimento denuncia empresa de ônibus por ocupar Parque dos Pequizeiros sem autorização necessária.
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Famílias do PDS Osvaldo de Oliveira sofrem ameaça de despejo
Projeto de Desenvolvimento Sustentável em Macaé é referência em agroecologia, reflorestamento e segurança alimentar, mas enfrenta ameaças judiciais.
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Documentos revelam atuação de milícias que agem a mando de grileiros no Maranhão
Agência Pública teve acesso exclusivo à investigação sobre a participação de PMs em grupo paramilitar.
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Relembre:
NOTÍCIA DE 15/04/2024 | Governo lança Programa Terra da Gente para beneficiar 295 mil famílias até 2026
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, ressaltou a importância da agricultura familiar par a produção de alimentos e para tirar o País do mapa da fome global.
- Recordamos uma das principais notícias veiculadas na imprensa sobre a questão agrária do ano passado. Nenhuma ação concreta deste plano se realizou, o que compromete fortemente o avanço da reforma agrária no Brasil. O agronegócio vibra com a inoperância do governo nesta pauta, as lideranças camponesas decepcionadas enquanto quase 100 mil famílias continuam amargando o desespero de morar sob a lona preta.