Boletim Mais Lutas Agrárias #47 – 3 de maio
Nesta edição apresentamos o longo debate que está sendo feito em torno da presença dos movimentos sociais na COP30. Queremos fortalecer a luta ecossocialista e dos povos originários no enfrentamento aos grandes empresários e aos governos que ignoram a crise ambiental. Denunciamos também o aumento da violência no campo em 2024, que demonstra a necessidade do governo avançar com as políticas de reforma agrária e de demarcação, que foram insuficientes até agora. Estas e outras notícias você confere no Boletim!
O Boletim Mais Lutas Agrárias é uma parceria da Fundação Lauro Campos e Ma rielle Franco com o PSOL Maranhão, presidido pelo companheiro Reynaldo Costa, militante do MST. Acesse a íntegra do boletim em nosso site!
Confira abaixo o boletim na íntegra:
Meio ambiente
Com tema ‘Chuva de Veneno Nunca Mais, Revoga Já!’, Semana Zé Maria do Tomé acontece em Limoeiro do Norte (CE)
Este ano, a 14ª Semana Zé Maria do Tomé acontece de 21 a 30 de abril, em Limoeiro do Norte (CE) com o tema Chuva de Veneno Nunca Mais, Revoga Já!. O evento homenageia Zé Maria do Tomé, líder comunitário que lutou contra a pulverização aérea de agrotóxicos na Chapada do Apodi e relembra os 15 anos de seu assassinato
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- Vale lembrar que o governo do Ceará facilitou a pulverização aérea no estado!
Povos e territórios em alerta: encontro internacional articula lutas ecossociais rumo à COP 30
Ambientalista José Corrêa fala sobre encontro de lideranças globais em São Paulo pela defesa das florestas tropicais e o enfrentamento ao colapso climático através da auto-organização dos povos e da resistência territorial ao avanço do capital fóssil
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‘Cidade de data centers’ no RS pode gastar mais energia que 40 milhões de pessoas
Maior complexo de infraestrutura digital da América Latina deverá ser erguido em município devastado pela inundação. Legislação prevê licenciamento simplificado, apesar do uso intensivo de água e eletricidade. Empreendimento pode demandar mais energia que a gerada pela quarta maior hidrelétrica do país, segundo a própria empresa
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- Onde buscarão tanta energia? E a população viverá no apagão ou nas lamparinas?
- A energia não deveria ser vista como mercadoria, mas como um bem natural comum a toda a população.
Questão agrária e direitos humanos
Feira Nacional do MST deve comercializar 500 toneladas de alimentos
Com mais de 500 toneladas de alimentos sem veneno e a mensagem de que é possível produzir comida saudável para combater a fome, mais de mil camponeses e camponesas de todo o Brasil realizam a 5ª edição da Feira Nacional da Reforma Agrária, organizada pelo MST, entre os dias 8 e 11 de maio, no Parque da Água Branca, em São Paulo
- Evento é uma amostra do potencial da agricultura familiar. Tendo terra e incentivos não faltará comida saudável e barata para os brasileiros.
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Ruralista Tereza Cristina vai presidir grupo no Senado para regulamentar mineração em terras indígenas
Instituído pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, o grupo de trabalho deverá apresentar um PL em seis meses
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- O projeto é resultado do posicionamento do gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes.
Em 2024, 1.622 trabalhadores rurais foram resgatados do trabalho escravo, aponta publicação da CPT
Relatório anual Conflitos no Campo Brasil 2024 mostra uma queda no número de pessoas resgatadas com relação ao ano anterior, onde foram registrados 2.663 resgates
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Violência contra a pessoa: diminuem os assassinatos, mas aumentam as ameaças e as tentativas contra a vida dos povos do campo em 2024
Seguindo a tendência já apresentada acerca do primeiro semestre, o ano de 2024 foi marcado por uma redução no total de violências registradas (de 1.720 para 1.528 ocorrências), bem como no número de vítimas da violência (de 1.480 para 1.163 pessoas), lembrando que uma pessoa, ou um grupo de pessoas, podem sofrer mais de um tipo de violência durante uma ação que atente contra sua integridade física
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Conflitos por terra e água aumentam e revelam o acirramento da violência no campo brasileiro em 2024
Em 2024, a Comissão Pastoral da Terra (CPT), através do Centro de Documentação Dom Tomás Balduino (Cedoc), registrou 1.768 ocorrências de conflitos por terra, o que representa cerca de 80% de todos os conflitos no campo registrados (2.185). Comparado a 2023, quando foram contabilizadas 1.766 ocorrências, houve um pequeno aumento, resultando no maior número registrado na última década
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Dados de conflitos no campo em 2024 registram diminuição no número de conflitos, mas não da violência, indica publicação da CPT
No próximo dia 23 de abril (quarta-feira), às 09h, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) realiza o lançamento da 39ª edição da publicação Conflitos no Campo Brasil, com dados referentes às violências e ações de resistência no campo no ano de 2024. A partir dos registros do Centro de Documentação Dom Tomás Balduino (Cedoc-CPT), é possível observar uma queda de quase 3% dos conflitos no campo em relação a 2023, com 2.185 conflitos em 2024 contra 2.250 no ano anterior, conforme dados atualizados do Cedoc-CPT
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- Brasil tem segundo ano mais violento no campo desde 1985, diz relatório da CPT
- A impunidade também aumenta, e ajuda a elevar os conflitos
- O governo federal precisa ser mais prático concretizando reforma agrária, demarcações entre outras ações. Ficar em meio termo só favorece os conflitos
Liderança de assentamento criado por Dorothy Stang é assassinado em Anapu, no PA
Agricultor era uma das principais lideranças locais ligadas à luta pela reforma agrária na região. Polícia Civil investiga o caso. Ninguém foi preso
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- Brasil tem segundo ano mais violento no campo desde 1985, diz relatório da CPT
- A impunidade também aumenta, e ajuda a elevar os conflitos
- O governo federal precisa ser mais prático concretizando reforma agrária, demarcações entre outras ações. Ficar em meio termo só favorece os conflitos