Boletim Mais Lutas Agrárias #36

Boletim Mais Lutas Agrárias #36 – 10 de fevereiro de 2025

Na 36ª edição do Boletim Mais Lutas Agrárias, celebramos a vitória dos povos indígenas e dos professores do Pará que derrotaram a tentativa do governo dos Barbalho de acabar com as políticas voltadas à educação indígena. Eles mostam que só a luta conquista! Além disso, denunciamos o aumento do uso de agortóxicos no Maranhão, um dos estados em que o agronegócio mais avança nos últimos anos. Estas e outras notícias você confere no nosso Boletim da semana!

O Boletim Mais Lutas Agrárias é uma parceria da Fundação Lauro Campos e Marielle Franco com o PSOL Maranhão, presidido pelo companheiro Reynaldo Costa, militante do MST. Acesse a íntegra do boletim em nosso site!

Confira abaixo o boletim na íntegra:

Meio ambiente

Uso de agrotóxicos cresce quase 200% em 10 anos no Maranhão e expõe moradores a riscos

O uso de agrotóxicos pelo agronegócio cresceu 191,5% no Maranhão desde 2013. O estado foi o quarto na Amazônia Legal que mais adquiriu pesticidas no período e o segundo maior consumidor no Nordeste em 10 anos. O cenário impacta o modo de vida da população que convive com os efeitos dos produtos químicos despejados nas lavouras, principalmente de soja.

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  • O agronegócio avança em todas as regiões do Maranhão provocando destruição, expulsão de comunidades e envenenando ecossistemas.

Emergência climática: como enfrentar o negacionismo e o racismo ambientais? | Artigo de Luciana Genro

Sob o jugo da competição, a grande indústria e as finanças fortalecem seu domínio despótico sobre as pessoas e a Terra. E apesar dos gritos de alarme da ciência, a destruição continua. O desejo de lucro, como um autômato, exige cada vez mais mercados e cada vez mais bens, o que significa mais exploração da força de trabalho e pilhagem dos recursos naturais.

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Questão agrária e direitos humanos

MST se encontra com Lula para debater os rumos da Reforma Agrária

Presidente da República anunciou que fará visita em assentamento em fevereiro, para entregas com relação às demandas dos Sem Terra.

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  • Diálogos são importantes, mas não têm sido suficiente. Não há outra saída, somente a intensificação das lutas.

Com articulação, povos indígenas mostram força em mobilizações e preparam frente na COP 30

A data de 7 de fevereiro é celebrada como Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas. Mobilização recente no Pará e edições do Acampamento Terra Livre (ATL) é exemplo de referência na luta por justiça e reconhecimento.

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Estivadores relatam turnos dobrados e acidentes não registrados em Santos

Estivadores dizem que ritmo de trabalho intenso e turnos dobrados estão causando lesões repetitivas, principalmente em trabalhadores de carteira assinada; subnotificação de acidentes é outra queixa da categoria.

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  • Congresso Nacional precisa urgente rever a atual escala de trabalho no Brasil é preciso humanizar as relações de trabalho.

Indígenas reocupam fazendas onde gado ilegal era criado com trabalho escravo no PA

Antes da reocupação pelos parakanã, o MPF (Ministério Público Federal) rastreou 177 propriedades rurais formalmente registradas no CAR (Cadastro Ambiental Rural) dentro da Apyterewa. As fazendas eram ilegais, já que “estes registros foram abertos posteriormente à homologação da terra indígena”, aponta um relatório do MPF sobre a ocupação dos invasores. “É grave que a Agência de Defesa Sanitária do Pará tenha admitido a abertura de registros na terra indígena, formalizando áreas que foram ocupadas ilegalmente”, diz o documento.

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  • O retorno do povo Parakanã será um alívio para uma região rodeada de trabalho escravo e onde o boi vem pisando forte destruindo a natureza.

A luta dos indígenas é um exemplo para o país | Artigo de Israel Dutra

A ocupação no prédio da SEDUC-PA liderada pelo movimento indígena moveu uma ampla unidade de ação, especialmente com os trabalhadores e as trabalhadoras da educação pública do SINTEPP. Também se incorporam lideranças quilombolas, movimentos populares e parlamentares de esquerda, entre os quais destacamos a atuação de Vivi Reis (PSOL) – recém eleita vereadora de Belém, dando uma demonstração de unidade e solidariedade ativa.

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Governo Barbalho recua e vai revogar lei que instituiu educação remota em comunidades indígenas

Em reunião realizada nesta quarta-feira (5), o governo de Hélder Barbalho (MDB) recuou e propôs acordo para revogação da lei 10.820/24, que institui o ensino à distância em comunidades indígenas. A mudança de postura do governo acontece após 23 dias de ocupação multiétnica da Secretaria de Educação do Pará (Seduc), de bloqueio parcial do quilômetro 83 da BR 163, no município de Belterra, região do Baixo Tapajós, e greve da rede pública estadual de educação.

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  • Primeira grande luta de 2025 é uma amostra de que somente através de lutas os trabalhadores, camponeses e povos tradicionais podem obter conquistas. Foram 25 dias de uma bela resistência e organização que dá as “boas vindas” à COP30.

Movimentos populares organizam plebiscito sobre escala 6×1 e taxação dos ricos

Atualmente, há 240 brasileiros bilionários, de acordo com lista da Forbes. Eles seriam os principais impactados pela taxação, cuja proposta permite ampliar os impostos sobre os bens dessa pequena parcela da população e direcionar os ganhos para ações de combate a pobreza.

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